“JUNTAS CONTRA O TRÁFICO TECENDO UMA REDE NO AMOR”

Hoje, as atividades começaram com uma questão sumamente importante:
O que significa ser membro da Rede Talitha Kum?

Após alguns minutos de reflexão, cada participante colocou em um ‘postik’ seu sentimento profundo de ser parte desta rede e os afixaram em um quadro para que a assembleia tivesse uma visão desse significado: “Estar conectada com uma rede global de mulheres religiosas, atuando para o fim do trafico e conhecendo o que está acontecendo ao redor do mundo; Estar em união com a Igreja Católica Global; dar e receber esperança. Fortaleza, coragem, luz; promover e defender a dignidade humana; viver intensamente a minha vocação e chamado... Todas manifestaram como uma forma de responder ao chamado na realidade atual.

Outro ponto importante foi a exposição dos trabalhos realizados nos 48 países representados nesta Assembleia, por 82 delegadas. Realmente são ações que estão dando visibilidade ao tráfico e evocando maior comprometimento, não só das/os religiosas/os como também da Sociedade como um todo. 

Outro momento tocante foi o testemunho de uma jovem sobrevivente do tráfico. Da Nigéria, recebeu uma proposta irrecusável de trabalhos na Europa e, como sempre acontece, foi submetida a todo tipo de violência e abuso. Conseguiu escapar e, com a ajuda de Irmãs da Talitha Kum, recuperou sua dignidade e conseguiu reassumir sua vida em outra realidade. Sublinhou a importância do trabalho de prevenção. “Se eu soubesse que esse tipo de coisa acontecia no mundo, eu não teria caído nas mãos de traficante”.

Demos graças a nosso Deus que nos une e nos suporta nesse trabalho tão desafiador”

Oficina de Comunicación de la Asamblea

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Foto @StefanoDalPozzolo